sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

NEM EU.

Eu nem sei do que me lembro
Quando falo do que esqueço.
E apenas sei fazendo
O que meramente desconheço.

E por vezes me apresento
Com um ar de revelia.
Mal sei com o que me contento
Se mal vejo o raiar do dia.

Fujo das mentiras fáceis.
Das retóricas fúteis.
Dos comuns relatos.

Encontros, só descartáveis,
Os que me sejam inúteis,
Eu os abandono.

Sei como é cair.
Sei como é fugir.
Sei que tudo sei.

Mas não sei onde me encontro.
Tudo que tenho pronto...
E não sei partir.

Um comentário:

Eudson Júnior disse...

Esse meu primo é um Poeta mesmo!!muito massa viu esse poema!!!abraço