A minha voz, de tão cansada,
Fica falha e resumida por não ser usada.
Meu olhar, esquisito, deu um oi, deu um grito!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Olá
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Dos maus, a maldade. Dos bons, o silêncio.
Não sei quando, mas deve ter sido ainda na infância que percebi que existem as más pessoas. Gente ruim, sem amor além daquilo que lhes pertence e podem controlar.
Nesse meio tempo de vida, não só na minha perspectiva, vemos, presenciamos e sentimos o estalar dos ossos do amor e da fraternidade, que começo a achar nunca ter existido.
O mundo é mal. Mas ele é feito de pessoas. Nossa interioridade é definida por uma série de fatores, que acredito não poderem mudar em uma só eternidade. Se somos, somos; o que não somos, jamais nos tornaremos.
Então, o que fazer dentro dessa perspectiva de imutabilidade? Incluir freios tão severos quanto a maldade que toca a razão de sermos sociais.
Viver em sociedade é adquirir suas dores, compartilhar suas angústias e lamentar os mortos. Não existe um momento feliz-social, podem haver conjecturas que levem uma boa parte da sociedade a se regozijar. Mas nem essa tal "imperiosidade" passageira e feliz, deixa nos ser bons.
O homem nasce chorando, zangado por ter saído do corpo da mãe. Leva palmada, esfregões no rosto, dão-lhe de beber algo jamais sentido e mesmo assim, por tempos, ele não entende o que há lá fora. Cresce subitamente. Fica "lindo". Depois começa a florescer na danação e na inquietude das noites mal dormidas.
Seria o homem, nos poucos meses de vida, já mal? Acredito que nascemos propensos, mas a maldade é a marca de uma eternidade. Somos maus, egoístas e racionais para medir o quanto fazemos.
O homem bom é um desvio no seixo da rocha bruta. O mal é lapidar. Sem o mal o mundo não existiria. Tudo que crescer é dolorido, às custas do esforço. Esse é o bem crescendo dentro do mal: se esforçando pra progredir em um terreno infértil. (continua)
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Os pintinhos mais hipócritas do Brasil!
Em terra de galinha-choca quem tem hipocrisia é eleito! Ficou meio forçado, mas é isso aí mesmo.
Xadá hoje comemora... cento e tantos anos! Cidade festiva, pois bares mais tem que bêbados a usá-los! Onde o comércio prospera nas calçadas! Onde a lenda urbana dos 2 deputados que nos(nada) representam, arrasta-se pelos guetos zumbis do whisky e da pedra. Não se importam, mas é injusto dizer que nunca se importam.
Xadá festiva, pelos pipocos de bala que "valam" corpos trabalhadores ou fumadores ou matadores ou dubladores de vida ilibada!
Cidade dos heróis mortos sem defesa. Dos sobreviventes sem remorso. Dos humildes carros luxuosos. Das fazendas riquíssimas e dos falsários do compromisso.
Quixadá valente. Lutadora. Esposa sem marido, teus filhos hoje celebram teus piores dias. Pra quê? Remorso.
Algum reino, na história, foi em tão pouco tempo, da glória à destruição total? Mas os cegos dizem que éramos a cidade Olímpia! Onde o ouro jorrava em outros tempos! De onde, maluco?
Vivemos enganados. Esmolas, engodos e bacanais públicos, vertidos com o seu dinheiro, o dinheiro que compra a boa educação para o filho do barão e apartamento luxuoso para a família que nem aqui mora.
Isso sim é xadá! Dos responsáveis pela irresponsabilidade. Dos melindres melindrosos. Delinquentes de roupas caras.
E o que vejo no teu futuro, xadá? Festa, bucho e galha.
Mas não nos preocupemos, quem fez...vai fazer...
Vamos bebemorar! Afinal, uma galinha sem bico, um açude sem água, um povo sem problemas, que mais falta a esta cidade?
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Dias sim...Dias talvez... Sabemos de pouco ou quase tudo!
Cara, na boa, vamos tomar um drink. Ah, não bebo! Que engano, heim?😓
Engano maior é não observar o quanto o mundo está mudado, pra pior ou pra mais ruim? Difícil decisão, normalmente só tomada frente a algum ACONTECIMENTO.
Como observador nato! Da nata dos observadores, pois tenho mais de 20 anos de profissão, observando a mesma paisagem: uma grande pedra à esquerda; povo, descendo a rua; igreja no lado direito e padaria. Sempre foi assim, nunca mudou.
Mas e aí, o quê-como está? Tá péssimo. É nítido o desrespeito. Saudosos tempos em que o padre dava carão na molecada por estarem no lado de fora da missa, paquerando! E agora? Ninguém no lado de fora: homem-mulher, mulher-homem são conceitos do século "to passado". Hímens já quase não existem mais...Ah, e a galera se mandou pra outras "praias".
A pedra? Das antenas. Drogados? Nem lembro mais! Hahahaha, fumaram a memória da gente e enfiaram umas antenas lá.
(O segredo de escrever bem é não ter medo de reproduzir os pensamentos não escritos)
Sim, voltando... O povão, da rua a baixo, votou certo. Votou errado. Votou certo, certo? Votou errado pelo certo. Votou errado e agora...
Cara, é sério, vamos tomar uns drink's e voltar depois?
Fui!
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Tum, tum, papai...
terça-feira, 31 de maio de 2016
Governador, "que mal te fiz eu?"
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Sem cartas marcadas...
Tenho um baralho aqui em casa marcado. Sem querer querendo risquei, botando em seu verso um "10 de paus". Ninguém quer aquela carta, mas em um momento outro do jogo, a depender da necessidade, será bem encaixada no jogo vencedor.
Tão entendendo? Não?! Então você faz parte daquele tipo de jogador, que conhece as cartas mas não entende o jogo.
Dia desses, jogando com este bendito baralho, estávamos eu, Luiz Lucena e o nobre vereador Kelton Dantas.
Kelton ganhando direto, e o Lucena dizendo que eu estava entregando jogo! Já imaginou?
E como tudo na vida é aprendizado, pelo menos eu vejo assim, o nobre vereador soltou a pérola: "adoro ver os patos brigando." Estão entendendo agora? Não?!
Mas as partidas ainda estavam no começo. Kelton havia ganhado duas partidas, e pelo tempo, indefinido, achava eu que ainda havia como virar aquela situação... Ledo engano, pois o sempre solícito vereador recebeu uma ligação e teve que ausentar-se...
Acabamos, Luiz Lucena e eu, perdendo, não porque brigamos, mas porque esquecemos o objetivo de qualquer jogo...
O objetivo de qualquer jogo é o final. Ganhar ou perder faz parte. A parte que não faz é jogar com cartas marcadas, querendo perder.
E acredite, enquanto os patos brigam, tem alguém adorando...