Aos pecados não consumados;
Aos que merecem perdão,
Recebo-lhes nos braços
Estendo-lhes a mão!
Posso não ser o vigário;
Posso não ter a unção,
Mas absolvo vários
Percalços de pouca expressão.
Nem todos são donatários
Nem muitos todos fiéis são!
Pobres... Estes que sofrem,
Pois, no caminhar da devassidão,
Percorrem a pé os caminhos
E os caminhos a pé vão!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Como Tantos Outros
Eis que o amor passou por mim.
Era lindo o intenso viajante!
Foi bem mais que um breve instante...
Porém, deixou-me sem fim.
Foi se perdendo e perdido sendo.
Um astro de estranhos complexos.
Uma breve luz dentre os reflexos...
Deixou a dor o amor querido.
Até hoje, sem que eu soubesse,
Em algum canto lhe entristece
A dor de ter me deixado.
Não fui o melhor ao teu lado,
E assim como mais um amor vivido,
Acabo eu vivo e entristecido...
Era lindo o intenso viajante!
Foi bem mais que um breve instante...
Porém, deixou-me sem fim.
Foi se perdendo e perdido sendo.
Um astro de estranhos complexos.
Uma breve luz dentre os reflexos...
Deixou a dor o amor querido.
Até hoje, sem que eu soubesse,
Em algum canto lhe entristece
A dor de ter me deixado.
Não fui o melhor ao teu lado,
E assim como mais um amor vivido,
Acabo eu vivo e entristecido...
domingo, 5 de julho de 2009
Trocados e miúdos
Terno riso de sonho insano
Preparo o suspiro do mal-feito,
Quero tudo que sem direito
Possa eu ter de desengano!
Pois quem diz a minha hora
Faz pensar que sou plebeu,
Diz: “sem dinheiro que nasceu,
Este pobre que implora!”
Nem farelos, nem migalhas
Ponha aos meus pés, senhora.
Mas vivo de comer estas falhas
Vivo delas sem ter glória
Sentindo, contudo, agora:
Vexame, cobrança e vitória!
Preparo o suspiro do mal-feito,
Quero tudo que sem direito
Possa eu ter de desengano!
Pois quem diz a minha hora
Faz pensar que sou plebeu,
Diz: “sem dinheiro que nasceu,
Este pobre que implora!”
Nem farelos, nem migalhas
Ponha aos meus pés, senhora.
Mas vivo de comer estas falhas
Vivo delas sem ter glória
Sentindo, contudo, agora:
Vexame, cobrança e vitória!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Uma Longa Estrada
Dorme um sonho a cada dia
Como se o último fosse viver.
Tens clamor e nos sonhos via
Mais um longo anoitecer.
Porém sentado em seu dormir,
Procura a quem possa vencer,
Se não a si mesmo tende a cair
No esquecimento do adormecer.
Que tens palavras, e quem não teria!
Que tens sonhos, não os pode ter?!
Qual a causa de tamanha apatia?
Se não a do próprio alvorecer.
Mais um dia; um sonho a menos.
Mais um sonho; um dia a vencer.
Sob as vestes do que perdemos
Vivemos tudo sem saber por quê.
Como se o último fosse viver.
Tens clamor e nos sonhos via
Mais um longo anoitecer.
Porém sentado em seu dormir,
Procura a quem possa vencer,
Se não a si mesmo tende a cair
No esquecimento do adormecer.
Que tens palavras, e quem não teria!
Que tens sonhos, não os pode ter?!
Qual a causa de tamanha apatia?
Se não a do próprio alvorecer.
Mais um dia; um sonho a menos.
Mais um sonho; um dia a vencer.
Sob as vestes do que perdemos
Vivemos tudo sem saber por quê.
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