domingo, 26 de outubro de 2008

Um botão chamado flor...

Venho por meio desta,
Por vias lacrimais,
Buscar duma floresta
Coisas sociais.

Não que algo impeça
O pobre ser feliz
De ser, por meio desta,
Ser o que se quis.

Porém, já há bastante;
Já há desilusão demais!
Não há em nós instantes
Só há em nós o “faz”!

Perdeu-se a poesia.
Mataram a hipocrisia!
Sumiram com o amor!

Deram a justiça
O cheiro virou mundiça
Acabaram com a dor

Como eram os bons...
Como os sons...
Como não lembro.

Quem sabe um dia,
Volte a poesia
E com ela o amor.

domingo, 19 de outubro de 2008

Aqui e ali.

Será que passou passado,
E que o atrás foi deixado?
Um dia esquecido,
A ser, um beijo roubado...
Estremecido ou estagnado;
Aplaudido, ou humilhado;
Resquício ou completo;
Perdido ou repleto;
Que será que foi tudo isso?
Meus passos desmedidos
Por quem me foi ritmo;
Um ritmo do coração!
Um abalo de improvisos
Pelos cantos caídos!
Sem ser aplaudido,
Com as cortinas a serem baixadas.
Meu amor reprimido e inconstante
Por coisas do passado
Faz-me lembrar dos resquícios
E dos seus grandes pedaços.