segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Caatinga( uma homenagem às vítimas da "seca" que assola Quixadá!)

Ai que saudades tenho tido
daquela linda namorada,
com seus cabelos compridos
carregando uma lata... D'agua?!

Pois sim, esse meu amor
de tamanha brancura,
agora sem esplendor
com a pele escura!

O que lhe falta é água!
e aos homens vergonha!
como pode ser deixada
sem lavar corpo ou fronha?

e assim segue esse povo pobre:
de casais deprimidos,
que só namoram quando chove,
mas Deus nos tem esquecido...

sábado, 12 de novembro de 2011

Pensamentos

Deus deu ao homem o livre-arbítrio para escolher suas palavras; ao poeta coube o fardo de sempre sofre por elas, não podendo jamais estar liberto.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Revendo conceitos e fabricando soluções.

Ontem vi uma miragem: A "hiluxo", do Ronda do Quarteirão, virou( do verbo “passou a ser”) duas motos que acho que não pega nem bicicleta. Fiquei pensativo... Olhei para o relógio, e vi que ainda não era meia noite para carruagem ter virado abóbora...
Esse é o meu Quixadá: “Cidade Maravilhosa”, terra por nós tão querida. Não acredita?
Veja aqui: Crianças nas ruas? Idosos abandonados? Dificuldade de ir e vir? Ausência de controle do trânsito? Falta de policiamento? Assalto? Estupro? Violência no trânsito? Quadrilhas permeiam a cidade? Bandidos soltos? Cadeia superlotada? Desumanidade no hospital? Filas para consultas? Exames do SUS que saem com 6 meses depois de terem sido feitos? Drogas ilícitas vendidas em festas lícitas? Prostituição? Nepotismo? Dengue? Falta de pagamento de funcionários? Esporte falido? Adolescentes cada vez mais embriagados? Menores dirigindo? Violência, violência e mais violência.
As autoridades, pelo menos os cargos existem, fazem vistas grossas para a situação do município. O público que deveria suprir as necessidades do povo, aqui, simplesmente não existe. È um faz-de-conta; história pra boi dormir. Só se ouve falar da briga do ex-prefeito com o “atual”. Não vemos movimento político... Enquanto nos nossos vizinhos...
E o povo que não vê isso? Bom, o povo nós encontramos linhas acima, “abandonando” a cidade. O povo não está nem ai pra nada, está mais preocupado com a próxima banda que vai tocar no “Pinheiro”, ou se a policia vai deixar o “paredão” tocar na “Irene”, quem vai se apresentar no carnaval do próximo ano, ou se o traficante fulano foi preso... “Foi preso? Meu Deus e agora que vai fornecer a parada? PQP, polícia é foda!”
Carro oficial só deveria ser usado em serviço? Aqui é diferente, aqui é Felizcidade! Aqui caro oficial leva particular e compras de mercantil! Vez por outra prende alguém... Mas como é que prende alguém em “motocas”? Hum, assim fica difícil.
Alguém pode me dizer quanto tempo se leva pra “merendar”? Os agentes municipais de trânsito, que deveriam dar apoio a população, levam mais de uma hora! Duvida? Peçam-me o endereço e venham conferir a merenda mais demorada do sertão central! Enquanto isso, o "pau come" no trânsito.
A cidade está entregue as baratas... Ou seria aos ratos e gafanhotos? Poderia até dizer, à ordenha: “Vem vaquinha, venha prefeitura lindinha, deixa eu mamar.” É muito bezerro pra pouca teta! É babão demais pra pouco ovo! Mas aqui é que nem coração de mãe... Ah, Felizcidade como é bom ter você...
É muito fácil criticar e falar mal dos outros. É mais fácil ainda quando se tem a internet nas mãos. Não quero aqui causar mais mal do que o que já está por ai, quero causar um instante de reflexão. Quero dizer que a sua Felizcidade precisa de você como cidadão e não como folião. Ninguém pode fazer mais do que o outro, pois todos temos nossa parcela de culpa. Todos merecemos a Felizcidade que aí está, nós a patrocinamos com nossos erros e com nossa falta de reflexão do que seria melhor para ela e para nós. Nada melhor para o homem do que viver feliz numa sociedade feliz, onde cada cidadão participa e pratica o bem, compartilhando os problemas e tomando frente para suas soluções.