terça-feira, 19 de março de 2013

Se for parar e pensar...





A vida, sempre ela!
Séria! Una e divisível...
Com seus castelos de areia,
suas curvas sinuosas.
Nem minha, nem soa,
sempre bela!

Que linda, aquela!
Menina! Pequenina e sofrida,
sem vida, sem noção;
pobre de amor
rica em avareza,
sua malvadeza tem suor,
seu perfume é a dor.

A lida, sempre ela.
Pinta e aquarela;
Simpática, matemática;
cela, rubor e ainda ensina:
é mais ainda quando finda;
é mais errática
é mais apática...
Idiossincrática, pessoal...

A vida, não é mais aquela...
Sempre ela, tonta vela...
tomba nela, entala por querer.
Tantos dias, ainda.
Muitas vidas na vida,
eu quero e tenho que esquecer.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Papagaio de pirata, sai pra lá!


Muitos querem usar o poder, mas nem todos podem, ou sabem usá-lo.
Poder se delega, não se entrega; poder acontece, não aparece; poder termina e também extermina.
Poder é bom para fazer o homem ruim.
Poder é poder e não se confunde com querer. Querer é vontade, poder é conquista.
O poder, quando diluído, vira nada. Poder concentrado, quando instituído, acaba. Mandar "prender", no obedece quem pode, não é poder, é suprimir vontades.
Eu não entendo de "poder", pois nunca subestimei minhas verdades.
Poder, poder, poder poder, é diferente de tudo, mas não é igual a nada.
O poder renega o governante ao limbo da veneração.
Poder reluzente atrai as moscas da bajulação.
O poder é de fato e de direito, mas também é errado se dele só se tira proveito. Há quem queira contestá-lo; há quem queira "mandá-lo". Há quem sabe entender e quem não entende ler: O poder é do povo, não é de mim, nem de você.
O dia acaba; a semana termina. Os anos passam e a história ensina. Uma história longa ou a breve história... Não existe melhor ensinamento do que olhar pra trás.
Foi ontem ainda, o poder era "seu". Hoje ele passa a outras mãos, mas continua não sendo seu.
O poder grita de medo quando vê quem não é seu dono tocá-lo! Entenda, o poder é de quem é escolhido. O poder é imaculado, jamais poderá ser vendido! O poder é vivenciado na pele do "poderoso".
O poder é do grande e não do pequeno. O poder é do branco, noutro dia, quem sabe, será do moreno.
Lembro do poder breve, de poucos anos. Lembro do poder longo, de muitos dias ruins. Lembro que o poder esteve ausente, pois muitos queriam "poder".
E hoje, com novos rumos, e não mais a cidade infeliz, o poder é de novo, um verdadeiro poder! Ele é de todos, mas jamais de muitos. Ele é nosso, e não deles! Está confiado, mas não confinado.
Está em boas mãos, e nas mãos certas.
O poder é dos que fazem e não dos poetas.