Brilha entre as torres da derrota;
Brota singular o pranto da vingança
E o torpor inútil do idiota.
Ao nascer do esquecido furor do grito,
Reverbera os olhos pela escuridão gelada.
Tateio o pulso, pois ainda acredito;
Tento reanimar o coração... E nada.
Que desistente e humano, não tenta!
Morre na apatia de não tentar.
Gela na agonia que alimenta;
Pálida sua pele vai ficar.
Passam os dias e ainda respira.
Passam as luzes e ainda vê.
Passam! Passam! E se atira
Na ilusão absurda de querer!
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