segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

KISS ME. QUIS-ME.

Até um ponto no meio da tarde.
O dedo aponta,
A noite invade.
E mesmo que não seja tarde.
A mão que toca.
A boca arde.
O lábio arrota,
Amor?! Verdade.

Quem diz sou eu, e vou por onde?
O abraço mostra,
O olhar esconde.
Ao passo que brota o horizonte.
Espero agora.
Deitar a fronte,
A dor se vai,
Se vai, aonde?

Não é negar, não poder dar.
Nem maldade, amada.
A boca resseca...
A mão deixada.
O lábio escuta,
Não entende nada.

Quem vai poder ser o que quero?
O dedo aponta e nada mostra.
Mas vem lá, eu sei quem espero!
E assim não nego.
E assim lampejo.
O amor de verdade,
Por quem cá escrevo.

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