Deitamos no mato, contemplamos o vento.
Sem vezes naquele lugar, divididos e entrelaçados,
Pensamos em não ficar: submissos, amargurados, pelo esquecimento.
Minha intenção é matar o inimaginável. Recolher seus cacos e fazer minha cama.
Deitar relaxado, sutil, com quem me ama.
Esquecer os segundos, para não sermos os primeiros
De tantos dezembros tardios e lúgubres janeiros.
Sou ligeiramente suspenso, sobrevoo a matilha.
Não falo o que penso, nem deveria.
Aceitei o desejo que me perfaz e arrebenta.
Assim como vejo a maçã proibida, longe e cinzenta.
Sem mais a dizer e nem muito a declarar
Espero que você, multiplicar!
E que a nossa existência, incompleta
Seja uma boa experiência em curvilíneas retas.
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