segunda-feira, 22 de março de 2010

Um mundo distante.

Quem passa a mão sobre a tua,
Em pequena e delicada procissão,
Vive da duvida que perpetua
A espera do sim ou do não.

Que me espreita delicada figura
Nos sonhos do amor divino.
Embalado pelo som da candura
Do algoz fictício amor angino.

Que pela boca uma vez tocada
O corpo ainda treme de lembrança.
Faz de mim eterna morada
Eterna como esta tênue esperança.

De quem sabe voltar ao teu beijo!
Num sopro do tempo perdido.
Quero agora! Querer é meu desejo
Que guardo num lugar escondido.

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