Posso não dar razão ao seu beijo.
Nem, às vezes, permitir seu sorriso,
Pois sou insensível ao o que preciso
E sensato ao o que não vejo.
Nem com toques me tocará.
Sua rima é pobre e delicada;
Já disse, não tenta me tocar,
Pois sou o único a sentir nada!
Não tenho frio e nem descanso.
Perdi minhas vontades e alegrias.
E nada delas lembro, perdi-as.
Hoje sou depósito; sou coliseu.
Sou mausoléu da retumbância!
Rio do choro de quem me perdeu
E afago o amor com ignorância.
Clareio o escuro com a morte.
Domo o tempo com paciência,
Pois sei quem me tem por sorte,
O mundo, e sua louca demência.
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