sexta-feira, 5 de março de 2010

Decameron

Raízes de finco bruto que a sede enverga.
Vozes festivas no altar dos mortos, cedo.
Ali, onde não anda mais ninguém, por medo,
Cede à causa liquida e findada que governa.

Antro cáustico das matinas mais permissivas.
Fronte prisioneira do fluente suor plebeu,
Toda e qualquer sonora, aqui ou lá, és meu!
Meu sonho partido, meu lugar sofrido: morreu.

Prata: a sombra que polue no lugar das distancias.
Bronze: suor de linho ao pelar da carne morta.
Pouco se sabe ou nem se quer importa.

Muitos se contentam com o triste passo adiante.
Quisera eu desejar tão óbvio destino , mas
Saber se nada vai por ser, o que nada se faz?

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