Nessa estrada sem dono.
Nessa colina desterrada.
Nesse alvoroço uníssono,
Essa dor é quase nada!
Esse alívio é passageiro.
Essa dívida, forjada!
Essa estrada de nevoeiro,
Neva sonhos e mais nada!
Prego os olhos na curva.
Prego no pé do sapato.
A vista, focada e turva
Alinha-se mal ao retrato.
A linha desperta o sono
O sono mata o criado.
O criado foge do dono
O dono não manda nada.
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