Somos sementes no mesmo barro
Nascidas do mesmo chão.
Trocamos certeza pelo acaso
E muitas vezes, sim pelo não.
Colhemos frutas com ou sem casca
Na beira-rio de qualquer nascente.
Pra não lembrar as saudades
Que nos esperam pela frente.
Que nos entregam a sentimentos...
Vivemos como tristes covardes,
Fincados na terra do medo!
Com o mesmo nó da liberdade
Amarrado no corpo ”azedo”.
Ouvindo mais uma chegada;
Ouvindo mais um sermão:
“Quem dera sorrir nos sonhos
E deixar de lamentação “...
Quem dera ter o amor agora,
No raiar tardio da plenitude.
Mas meu pensamento vigora
Só com vontades e nada de atitudes.
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