domingo, 29 de novembro de 2009

Devaneios... A me torturar.

Eu nem tinha idade para tanto
E apesar do meu espanto,
Muito bem que eu me queria,
Já desde cedo dizia:
Amor não quero pra mim.

Era visível meu breve despertar.
A vida que eu queria me dar.
Mesmo sabendo que o sofrimento
Era e fazia parte do momento,
E que jamais ficaria assim.

Muito desejavam meu fim;
Todos esperavam meu levante.
Apesar de jamais ser como antes
Sofrer era a dúvida que resolvia

Era a vida que eu queria.
Era a pompa que eu almejava.
Era sofre que me agradava,
Era a fonte dos meus desejos.

Muitos e muitos dos gracejos
Que a morte me lançava,
Fazia pouco, eu dela,
Pois com ela eu me abraçava!

E apesar dos pesares...
Apesar do meu espanto,
Viver era uma dor sentida
Que me agradava tanto.

Um comentário:

Unknown disse...

SHOW, ESSES POEMAS TEM QUE SER MELHOR DIVULGADO.....PERFEITO, PAULO COELHO TÁ PERDENDO É FEIO.