domingo, 22 de novembro de 2009

ENQUANTO DURE.

É um vicio que soterra.
Uma praga que mina,
A alma que espera
Ver que nada ensina.

Faz chorar; faz morrer.
Deixa a vida doentia.
Faz a alma deixar de ser
O que jamais seria!

Quero tudo e nada.
Tenho tudo e tudo!
Assim que me iludo...
Assim vai maltratada.

A alma. A calma. O vício.
Soterra minha amada!
Faz de mim resquício!

Faz o sal ser minha cura;
A dor meu benefício;
A morte virar ternura
E a vida um precipício...

Por te querer seja eu
Um mar de calmaria.
Naufragado no teu...
Amor por um dia.

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