terça-feira, 24 de novembro de 2009

O coração.

É lá longe, na palma da mão.
Que escorrega entre os dedos
Que por vezes pede perdão;
Trai os olhos e com seus medos
Empobrece a razão.

É difícil! Eu sei que pode ser.
Ali tão perto lhe sorrindo
Quase perfeito e não crê!
Troca o momento pedindo
Ao invés de receber!

Mas quem pode ser direito?
Até que ponto metodista...
Não peça. Não insista!
Faça por merecer!

Ao invés avesso retrucado
Até que possa estar ciente.
Pense em ninguém... Gente!
O que mais posso querer?

É tão bela, tão sucinta.
Um par duplo no rosto
De olhos lindos como nunca
Vi antes no meu bom gosto.

E na espreita deste segredo
Peço a esta longa espera:
Encontrar-te.

Assim, reinará o sossego.
Em quem antes tivera medo,
De perder minha única parte.

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