quinta-feira, 12 de maio de 2016

O amor, o desamor e a paixão.


Quem teve em si um amor pra chamar de seu? 
Não há prosa ou verso que qualifique tal expressão.
Um amor não é letrado; difícil até mesmo ser imaginado, como algo que não dure eternamente.
E quando deixa marcas? 
Vixe, então, são elas sim eternas. 
O inimaginável acontece, as promessas padecem e o sim vira não.
"Era paixão?" Talvez, mas era algo insofismável! 
Engano?! Nada na vida é ou deveria ser.
Nos atrevemos a amar desmedidamente, sem filtros ou avisos. 
O mergulho dá o friozinho na barriga, mas também pode nos cegar.
vamos fundo, profundamente; vamos indo e indo até não dar mais pra voltar intacto.
A volta é moribunda; Não há remédio que cure, ou tempo que apague... 
É só saudade e realidade; é arrependimento e lembrança. 
São gotas, não de esperança, mas de arrependimento.
Acreditar na volta é reverenciar o tropeço. 
As coisas passam, assim como a vida muda. 
O eterno não é humano, quiça a lembrança.
Vivemos nessa ciranda revolucionária, onde nem todo verso será dito em vão. 
Nossas palavras machucam e são machucadas... 
Nossas palavras, tantas palavras, poucas palavras, inúmeras palavras, ao final de tudo são uma mistura de não sei o quê.

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