segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Esquerda, direita e volver!

Dizem coisas sobre o homem ( que eles mesmo duvida!), principalmente que ele é produto do meio. Assim, o meio deveria nos representar em forma e matéria. Mas nem tudo são flores. Jargões, jargões e mais jargões.
Pessoas são por definição, definidas. Inserem-se em metódicos nichos de brancura e espuma mental. "Que me queres dizer, caro guru?" Nada. Fazê-lo refletir já seria bastante.
Como disse "ontem", lembra?, o poder está querendo fazer sua cabeça; ele está indo pelos caminhos da divisão. Dividir e conquistar, funcionam que é uma beleza. Hoje, mais que nunca, somos pretos, brancos, pardos, índios (coitados!), gays e uma outra infinidade de definições, por eles criadas, e por nós aceitas.
Nossos folhetins diários, sejam eles novelas ou jornais televisivos, expõem uma sociedade marcada pelo "tanto faz", desde que "tanto fez...". Vivenciamos a milênios os fins dos tempos, o balbuciar dos filósofos, a alcova do pensamento divisivo, o pronunciamento do inexorável destino.
Não meu jovem, não sou eu que lhe vai dizer por onde ir, mas certamente eles querem lhe por algemas, cordas e paredes.
O homem é livre. O homem é em si a única vivência possível. Programar-se ou deixar-se levar, é, no mínimo, burrice. Querem nos dividir; querem nos conquistar. Enfiar bandeiras nas nossas mentes! Vermelhas, azuis ou camufladas.
Querem impor a dominação pela massificação do inútil. E o que mais inútil que um filósofo pensador de direita, esquerda, volver? Nada mais fútil que seguir uma linha, uma tese ou alguém.
Temos leis, naturais ou humanas. Umas convivemos, as outras são de convivio. E isso deve bastar.
Ser o que se quer ser é ideal. Nascemos no barco, no mar, do ventre e no choro, mas não nascemos com bandeira alguma. Somos livres para pensar e refletir.
Devemos incitar a mudança em nosso meio, para que ele seja menos persuasivo em nossas cabeças. Mas tudo isso sem incitar o meio alheio.
A liberdade está sendo imposta pelos mesmo impostores que amanhã não mudarão a história. São imbecis do pensamento; do seu pensamento!

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