Seria falta de obviedade saber
o que todos pensam, mas o senso comum e o meio termo, remetem-me a uma simples
e singela constatação: Somos todos igualmente diferentes na medida contrária do
nosso interesse.
É, também, um claro desperdício
do meu tempo e da sua atenção ler isso, mas fico feliz em ser assim, tão
diferente. Todos esses dias, sazonalmente políticos, damos-nos as mãos e
afiamos as palavras na tentativa de nos convencer da vitória e de engajarmos o
maior número possível de simpatizantes por nossas ideias.
Em nossa cidade não existe
ideologia, existe uma luta entre o bem e o mal; o mal, que para alguns é
divino, e que para outros é profano.
Já o Ben é 10! Ou o bem não é
10, é despreparado e comandado, como se todos não fossemos...
De um lado o mal, mas
preparado, que prega está sendo perseguido e fuzilado, de baixarias e notícias
falsas! Para muitos, o TRE-CE mente diariamente por colocar em seu site a
situação do candidato Ilário Marques como sendo de impugnação.
Ele, como advogado que é, já
deveria ter esclarecido o porquê de tal situação. Ter esmiuçado tais alegações
do TRE-CE. Já que ele está apto a fazer campanha normalmente, contribuiria
bastante com a população, em parte leiga, a fazer tais alentos jurídicos.
Do lado de cá, dizem termos um
candidato leigo administrativamente; uma pessoa que veio do nada, assim como o
outro candidato, mas que não conhece os “tentáculos” do poder... Isso é bom ou
é ruim? Doutor Rômulo conhecia o poder? Não, mas mesmo assim o candidato Ilário
Marques pôs o povo a acreditar nele...
Como é isso? Como é que eu não
consigo entender isso? Fácil entender e difícil de explicar... Fácil entender
porque o interesse agora existe em desacreditar a ingenuidade política do Ben 10;
Antes, o outrora fantástico
médico Rômulo, era a esperança vermelha de continuidade do PT em nossa cidade.
O povo seguiu em colunas medievais, em busca de levar ao trono o “Czar”
aristotélico... Viajei?! Demais, mas não tanto quanto o povo.
Ilário, como hoje o fará em
nome próprio, aqui na praça do alto são Francisco, bradava, na mesma praça a 4
anos atrás, aos 4 cantos que estaria ao lado do inexperientes médico. Gritava a
todo fôlego, quase a não deixar o Rômulo falar...
E no amanhã do próximo ano,
será assim com o João Hudson, o homem da sapataria? Não, pois o João é uma
pessoa sincera.
João não foi a faculdade de
medicina e voltou para o hospital para salvar vidas. Ele não pôs a mão no peito
e disse: “Nesse, vocês podem confiar”, como fez o vosso Ilário, em detrimento
ao povo e a favor de continuar no poder.
João veio do nada, assim como Ilário veio; mas João 10 não passou pela faculdade de
Direito, então assim, não aprendeu a mentir. Ele é sincero, assim como o povo.
Esses dias lemos, quem quis, a
carta do vosso presidente Lula ao povo quixadaense. Lula é um trabalhador que
veio do sertão. Não passou pela faculdade de Medicina, nem de Direito, mas
passou muito tempo no poder, e o poder corrompe e pede para corromper. Lula
aprendeu a mentir e a andar com mentirosos. Qual valor tem o povo quixadaense
para Lula? Números, apenas. Irresponsabilidade dividida com quem propaga tal
carta. Só que aqui, ele esquece, somos pessoas e não papéis e muito menos
números.
Ah, mas o Lula conhece o
Quixadá e já veio aqui “N” vezes! E eu que moro aqui, e sempre morei, não serve
de nada a minha opinião? Para alguns, não.
Minha carta, essa, não terá seu
conteúdo copiado para os anais da literatura mundial. Mas duvido que eu não
fale a verdadeira realidade, e saiba mais dela do que alguém que está a
milhares de Km daqui!
Se o povo quer quem mente e
engana, tudo bem. Se o povo quer quem está nas páginas da justiça, ok. Se o
povo quer quem erra e é perdoado, após ter sido apunhalado pelo inexperiente
médico, ta legal. Se o povo quer ficar cego, surdo e louco, quem sou eu para
relutar.
Mas se o povo quer pensar,
refletir e saborear uma nova tentativa de mudança, a mudança é verde. A mudança
é a cor da esperança. A mudança é a inocência do homem pobre que venceu na vida
honestamente. A mudança é agora. A mudança é 10.
O povo é soberano e saberá
escolher se quer mudar. Respeito todo e qualquer voto, a favor ou contrário ao
que penso. Mas espero que leiam, pelo menos alguém leia. Se eu mudar um voto
estarei infeliz, pois quero mudar minha cidade.
Essas palavras não chegaram ao
imaginário de todos, mas ficarão guardadas, caso vocês errem novamente, para as
próximas eleições. E eu, estarei aqui, não dizendo “ bem que eu falei”, mas
dizendo e continuando: Acredite no inocente, pois ele assim será, até provem o
contrário.
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