terça-feira, 28 de agosto de 2012

Às mãos de Francisco.



Fazer comparações é uma das coisas mais difíceis que existe. É uma tentativa de infinitas possibilidades. Hoje resolvi comparar minhas mãos. Começo pela obviedade de uma ser a esquerda e a outra direita. Ambas possuem as linhas longas da vida. Elas não tem calos. Elas já apontaram e já me defenderam. Elas são meu "olá" e o meu adeus. Meu positivo e o negativo. 
Passaria noit
es, na infinidade, a percorrer todas as possibilidades linguísticas anatômicas, mas não venho aqui para isso; venho aqui comparar o que os dedos dessas mãos disseram ontem e dirão hoje, sobre o que os olhos presenciaram, in loco, nos dois principais movimentos políticos da cidade.
É um absurdo tentar comparar os ambientes. No comício do 13, aqui na minha calçada, e no meu abandonado bairro, era uma mistura de "já era" com "vamos fazer força que dá". No que vi hoje, no campo novo, era uma mistura de vontade e de atitude, com esperança e multidão... Sou suspeito pra falar? Claro que sou, mas não sou mentiroso como... Nem posso falar que é candidato, pois ele não é.
Aqui, ontem, no Alto São Francisco, eu vi palco de horrores. Na frente da minha casa, e o pior, na frente da igreja, mentiras e mais mentiras; pessoas que só tem compromisso consigo mesmo... Pense na vontade de falar o que penso, mas nem sempre podemos falar a verdade... Ver certos vereadores, e outras autoridades que mentiram, é algo que dá nojo! Mentirosos!
Agora, ir ao Campo Novo, ver Dr. Ricardo Silveira, Jose Nilson Gomes, Wellington Cí, Cristiano Goes e tantos outros mais, é algo sem comparação. Não tem como comparar. Ouvir as propostas e principalmente a cobrança, em praça pública, para uma multidão, que o Dr. Ricardo fez ao João Hudson, é algo que não tem preço.
Dr. Ricardo cobrou o compromisso de João 10 com a maternidade. Jose Nilson dando o seu apoio incondicional ao Cí e ao João 10. Cristiano Goes explanando sobre a necessidade de desenvolvimento e colaboração entre nossas autoridades, rumo a construir uma grande Quixadá, é incomensurável! 
E no comício de ontem, aqui em frente a igreja de São Francisco... Deus tenha piedade... Ontem aqui as palavras me soaram vazias. Não tinham a força da verdade e nem da vergonha. Ilário Marques, seu tempo passou. Seu tempo acabou ontem, aqui, em frente a igreja. Você já era. Não tem como comparar. Não posso comparar o que não é igual. Minhas mão são iguais. Meus olhos são iguais. Meus ouvidos são idênticos. O que diferem as partes de um todo são as nuances da utilidade.
Enquanto você, Ilário, usa as mãos para persuadir o público, Jose Nilson as usou para conclamar a união. Enquanto você usa as mãos para gestuar a pseudo-multidão, Dr. Ricardo segurava o ombro do João 10 e lhe pedia compromisso com a saúde e com o hospital do coração. 
Não tem como comparar. É como comparar uma pedra com um dedo. É como comparar ficha suja com ficha limpa. É como comparar quem perdeu com quem ganhou. É como comparar um morto com um vivo.
Valeu a pena comparar um comício mentiroso, com uma reunião de políticos prontos para fazer muito pela cidade. Jose Nilson disse que o povo que iria mandar no mandato do João 10. Nessa hora eu levantei as mãos e fiz o sinal do 10. Eu fui povo naquela hora e me senti ouvido pelos que lá no palanque estavam.
Minhas duas mãos, as mesmas mãos de um Francisco, de um Antônio, de um João, Ricardo, de um Jose... As mãos que são iguais em importância e em honestidade; as mãos que expurgarão os mentirosos e os... Infelizmente, nem tudo podemos dizer, mas meus dedos digitarão o número do povo, o número do João 10!
Ilario, eu estarei lá, no dia 7 de outubro, lhe dando adeus, e se quiseres, lhe dando um abraço. Mas pode ter certeza que meu dedo lhe apontará seu novo rumo, que é o rumo do esquecimento.

Nenhum comentário: