terça-feira, 27 de julho de 2010

Ainda ontem... chorei de... saudade.

É engraçado sonhar acordado,
Como se todos tivessem vivido
Cada um dos dias... Coitado,
Até hoje vive esquecido,

Da dor que lhe matara,
Do amor que lhe parira!
Do sonho que lhe incomodara...
Ainda hoje lhe sobra ira.

É assim vê-La em outro domo.
Noutro abraço espremida.
Brindando com o meu abandono
O amor, morta de vida!

E mesmo no aparente soar,
Do caçoar e dos retalhos,
Continuas como se me deixar

Ainda fosse um recurso,
Impossível de mudar
E infalível em seu curso.

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