Einstein disse, certa vez, que
a definição de insanidade, ou loucura, é fazer a mesma coisa sempre e esperar
resultados diferentes. com toda a certeza ele estava certo! E todo começo de
ano é assim: velhos problemas, novas soluções, mas sempre o mesmo resultado.
Talvez porque sejamos imediatistas ou inocentes, ou porque não queiramos mudar.
Queiramos?! Talvez eu esteja indo aonde nenhum homem jamais foi: sincericídio.
Mas voltemos ao tema
principal: eu e vocês. Se existisse em mim a crença sobre dons, estaria eu,
agora, dizendo que tenho o dom de escrever. Bem ou mal, mas escrevo. Já escrevi
mais já li mais, já fui mais ativo, já fui mais homem e menos menino, já vi a
vida como minha e não como a dos outros.
Nós, homens de hoje, padecemos
da criancice ou do deixar para lá. Não! Eu já fui inocente até demais, bobo,
bocó e hoje, talvez, eu seja apenas mais um imbecil. Palavras duras meu caro
amigo. Com certeza! O limite do já foi ultrapassado há tempos e o que queremos?
Mais do mesmo ou mudança? Lembremos Einstein...
Acredite que as pessoas estão
constantemente testando nossas fraquezas e nos colocando em situações de
desconforto. Eu, agora mesmo, estou digitando de olhos fechados, ouvindo Bach. Viu?
Não consegui digitar Bach sem olhar para o teclado! Eureca?! Não, apenas
costume.
Somos, hoje, acostumados a ter
nossa masculinidade tolhida por uma sociedade boba, que eu, particularmente,
não faço a menor das questões de pertencer. Diria eu ontem, caso tivesse
ganhado na mega da virada: fodam-se quase todos! Excetuaria uns poucos, mas
muito poucos mesmos; talvez os inocentes, velhos e crianças que não sabem o que
pensam ou o que fazem.
O mundo adoeceu e eu, por
querer andar com ele, girando, girando e girando, acabei tonto, tolo e bambo em
minhas próprias forças. Onde estão as palavras doces, carregadas de veneno
ácido? Onde foram parar as pancadas secas ou o tô nem aí para você...esse era eu,
ou fui eu, um jovem tolo, mas que não parava para ouvir ninguém.
Posso dizer que sempre fiz o
que quis. Fora eu tolo? Talvez por não ter ido até o final. Assim como Adão
ouviu Eva, impregnando-se ele pelas palavras de uma mulher, a primeira mulher!
fiz eu o mesmo caminho. Diz-se que o homem deve sair da casa de seu pai e sua
mãe...pronto, eis o problema. Como diria Einstein...
Mesmo assim, nascido e criado,
deitado eternamente em berço esplendido, ao som do mar e a luz do céu profundo!
Mas claro, não há mal que dure para sempre e prepare-se para meio mundo de
lemas batidos e não debatidos. O homem é forte quando acredita nas próprias
palavras e apenas nelas. Tem em deus seu conforto nos momentos difíceis e não
dá ouvidos a ninguém que não seja o criador ou a sua própria necessidade.
Tivesse Adão me visto nos
tempos áureos, veria que mulheres são apenas mulheres e homens são apenas
meninos, brinquedos, nas mãos delas quando paramos para escutar. Isso sim é um
fodam-se! E olha que é sem mega da virada...tragam a cruz! Talvez nem precise,
já a carrego desde o dia que Adão parou para ouvir...se fudeu e nos fudeu. Mas,
claro, não somos obrigados a continuar com os mesmos erros, pois não obteremos
resultados diferentes e não obtendo resultados diferentes, não poderemos vencer
a ilusão.
Sim, a vida é uma grande ilusão.
E você ainda para para (não estou gago, apenas o verbo parar que perdeu seu
acento diferencial) ...viu? Tive que ir no google saber se eu estava certo,
mesmo tendo certeza que você, um quase analfabeto funcional, jamais saberia se o
verbo parar perdeu mesmo o seu acento diferencial. Voltemos!
A vida, ou as pessoas que
querem nos enganar, inventaram necessidades inúteis, redes sociais fúteis e
fuderam com a nossa realidade imaginada. Todas elas pensam que todos vivem bem
e felizes. Alou, Eva, está na escuta? Ninguém é feliz num mundo onde temos que
agradar. Ninguém é feliz num mundo comandado por imbecis. Ninguém é feliz num
mundo de ilusões e mentiras.
Vou me abster de citar a
música do momento, para evitar replicar a imbecilidade do homem, no sentido de
dar importância a determinada parte do corpo feminino. Se você não faz a menor
ideia do que estou falando, certamente estás a comer capim, seu burro! É uma importância
exacerbada, sobre algo fugaz. Que seria mesmo fugaz? Procure e encontrarás,
esqueça e jamais lembrarás. Viagens a parte, o mundo é uma zona de importâncias
sem sentido, com pessoas sem sentido ou porquês. Acreditar em si é a única
solução.
Saia e quebre a cara. Isso certamente
o deixará mais forte. Deseje o que sua boca anseia, mas jamais deixe que seu
coração seja comandado, ou que suas necessidades sejam ditadas. Como eu escutei
dia desses: seja homem! 2025 é e será um ano de rever e refazer muitos conceitos.
Um ano de reconstrução. Um ano que farei 45 sem a perspectiva de fazer mais 45,
não ou pelo menos do jeito que as coisas estão. E você, está na mesma pegada? Apegado
a quem te oferece prazer e raiva? Desapegue e se apegue em viver por você,
independente do que e de quem são os outros.
Claro que concordo com a frase
de que “Homem nenhum é uma ilha...”, mas convenhamos, no final do dia, apenas o
céu é certeza e apenas deus estará contigo. Seus problemas são diferentes dos
meus, mas talvez tenham, se você acredita, a mesma raiz, o mesmo radical e a
mesma fonte:...
Descubra-se, desnude-se, faça
por você e não pelos outros. Fique mais calado, mais focado e talvez, apenas
talvez, nossos pecados sejam perdoados. O homem foi fraco no paraíso, mas não
deve ser fraco no inferno que é esse mundo. Fraqueza, assim como sangue nas águas
do oceano, são sentidos a quilômetros de distância pelos predadores.
E sem mega da virada: “você, para
mim, é problema seu”. Repita isso todos os dias em 2025 e veja a mágica de uma
vida melhor acontecer. Como diria Einstein: “O homem erudito é um descobridor
de fatos que já existem - mas o homem sábio é um criador de valores que não
existem e que ele faz existir”.
Seja você mesmo, independente
dos outros.
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