quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

2025: "sem as mãos". Só homens entenderão...

Einstein disse, certa vez, que a definição de insanidade, ou loucura, é fazer a mesma coisa sempre e esperar resultados diferentes. com toda a certeza ele estava certo! E todo começo de ano é assim: velhos problemas, novas soluções, mas sempre o mesmo resultado. Talvez porque sejamos imediatistas ou inocentes, ou porque não queiramos mudar. Queiramos?! Talvez eu esteja indo aonde nenhum homem jamais foi: sincericídio.

Mas voltemos ao tema principal: eu e vocês. Se existisse em mim a crença sobre dons, estaria eu, agora, dizendo que tenho o dom de escrever. Bem ou mal, mas escrevo. Já escrevi mais já li mais, já fui mais ativo, já fui mais homem e menos menino, já vi a vida como minha e não como a dos outros.

Nós, homens de hoje, padecemos da criancice ou do deixar para lá. Não! Eu já fui inocente até demais, bobo, bocó e hoje, talvez, eu seja apenas mais um imbecil. Palavras duras meu caro amigo. Com certeza! O limite do já foi ultrapassado há tempos e o que queremos? Mais do mesmo ou mudança? Lembremos Einstein...

Acredite que as pessoas estão constantemente testando nossas fraquezas e nos colocando em situações de desconforto. Eu, agora mesmo, estou digitando de olhos fechados, ouvindo Bach. Viu? Não consegui digitar Bach sem olhar para o teclado! Eureca?! Não, apenas costume.

Somos, hoje, acostumados a ter nossa masculinidade tolhida por uma sociedade boba, que eu, particularmente, não faço a menor das questões de pertencer. Diria eu ontem, caso tivesse ganhado na mega da virada: fodam-se quase todos! Excetuaria uns poucos, mas muito poucos mesmos; talvez os inocentes, velhos e crianças que não sabem o que pensam ou o que fazem.

O mundo adoeceu e eu, por querer andar com ele, girando, girando e girando, acabei tonto, tolo e bambo em minhas próprias forças. Onde estão as palavras doces, carregadas de veneno ácido? Onde foram parar as pancadas secas ou o tô nem aí para você...esse era eu, ou fui eu, um jovem tolo, mas que não parava para ouvir ninguém.

Posso dizer que sempre fiz o que quis. Fora eu tolo? Talvez por não ter ido até o final. Assim como Adão ouviu Eva, impregnando-se ele pelas palavras de uma mulher, a primeira mulher! fiz eu o mesmo caminho. Diz-se que o homem deve sair da casa de seu pai e sua mãe...pronto, eis o problema. Como diria Einstein...

Mesmo assim, nascido e criado, deitado eternamente em berço esplendido, ao som do mar e a luz do céu profundo! Mas claro, não há mal que dure para sempre e prepare-se para meio mundo de lemas batidos e não debatidos. O homem é forte quando acredita nas próprias palavras e apenas nelas. Tem em deus seu conforto nos momentos difíceis e não dá ouvidos a ninguém que não seja o criador ou a sua própria necessidade.

Tivesse Adão me visto nos tempos áureos, veria que mulheres são apenas mulheres e homens são apenas meninos, brinquedos, nas mãos delas quando paramos para escutar. Isso sim é um fodam-se! E olha que é sem mega da virada...tragam a cruz! Talvez nem precise, já a carrego desde o dia que Adão parou para ouvir...se fudeu e nos fudeu. Mas, claro, não somos obrigados a continuar com os mesmos erros, pois não obteremos resultados diferentes e não obtendo resultados diferentes, não poderemos vencer a ilusão.

Sim, a vida é uma grande ilusão. E você ainda para para (não estou gago, apenas o verbo parar que perdeu seu acento diferencial) ...viu? Tive que ir no google saber se eu estava certo, mesmo tendo certeza que você, um quase analfabeto funcional, jamais saberia se o verbo parar perdeu mesmo o seu acento diferencial. Voltemos!

A vida, ou as pessoas que querem nos enganar, inventaram necessidades inúteis, redes sociais fúteis e fuderam com a nossa realidade imaginada. Todas elas pensam que todos vivem bem e felizes. Alou, Eva, está na escuta? Ninguém é feliz num mundo onde temos que agradar. Ninguém é feliz num mundo comandado por imbecis. Ninguém é feliz num mundo de ilusões e mentiras.

Vou me abster de citar a música do momento, para evitar replicar a imbecilidade do homem, no sentido de dar importância a determinada parte do corpo feminino. Se você não faz a menor ideia do que estou falando, certamente estás a comer capim, seu burro! É uma importância exacerbada, sobre algo fugaz. Que seria mesmo fugaz? Procure e encontrarás, esqueça e jamais lembrarás. Viagens a parte, o mundo é uma zona de importâncias sem sentido, com pessoas sem sentido ou porquês. Acreditar em si é a única solução.

Saia e quebre a cara. Isso certamente o deixará mais forte. Deseje o que sua boca anseia, mas jamais deixe que seu coração seja comandado, ou que suas necessidades sejam ditadas. Como eu escutei dia desses: seja homem! 2025 é e será um ano de rever e refazer muitos conceitos. Um ano de reconstrução. Um ano que farei 45 sem a perspectiva de fazer mais 45, não ou pelo menos do jeito que as coisas estão. E você, está na mesma pegada? Apegado a quem te oferece prazer e raiva? Desapegue e se apegue em viver por você, independente do que e de quem são os outros.

Claro que concordo com a frase de que “Homem nenhum é uma ilha...”, mas convenhamos, no final do dia, apenas o céu é certeza e apenas deus estará contigo. Seus problemas são diferentes dos meus, mas talvez tenham, se você acredita, a mesma raiz, o mesmo radical e a mesma fonte:...

Descubra-se, desnude-se, faça por você e não pelos outros. Fique mais calado, mais focado e talvez, apenas talvez, nossos pecados sejam perdoados. O homem foi fraco no paraíso, mas não deve ser fraco no inferno que é esse mundo. Fraqueza, assim como sangue nas águas do oceano, são sentidos a quilômetros de distância pelos predadores.

E sem mega da virada: “você, para mim, é problema seu”. Repita isso todos os dias em 2025 e veja a mágica de uma vida melhor acontecer. Como diria Einstein: “O homem erudito é um descobridor de fatos que já existem - mas o homem sábio é um criador de valores que não existem e que ele faz existir”.

Seja você mesmo, independente dos outros.


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