quinta-feira, 29 de maio de 2025
É miócalá
terça-feira, 15 de abril de 2025
Tudo, menos cuidado.
Dizem que muito é veneno e pouco é loucura, mas a saudade, é bom sempre lembrar, deve ser usada sem moderação. "menino olha o carro", "menino olha o chão quente", "olha as tarefas da escola", "presta atenção com quem você está andando", "e essas amizades", "você vai pra onde e com quem", "e essa namorada", "essa menina não presta", "rapaz, não faça isso com ela", "eu bem que lhe avisei"... e por aí vamos, até hoje. Quando criança nascemos sem medo, sem amarras; apenas às limitações físicas e psíquicas são visíveis e limitantes. Mas hoje, parece que as coisas mudaram demais, pois existia algo, no meu tempo de criança, adolescente e adulto, que até hoje eu levo no peito e na mente que é gostar da presença de todos. Vejo demais a falta disso nos dias de hoje, parece que vivemos presos a telas e vendo pessoas desconhecidas, como se fossem de nossa convivência diária. sempre lidamos com estranhos, pessoas que vão e vem diante dos nossos olhos, mas que com a violência e essa perda de respeito, cada olhar a cada um que passa, pode ser nosso algoz. até mesmo as pessoas que conhecemos, tornaram-se ainda mais estranhas, pois a convivência não é mais baseada naquilo que percebemos, mas sim, na visão digital das redes sociais. Apelidos? Não pode mais, é politicamente incorreto. Crimes virtuais, exposição pública e coisas piores, se tornam cada vez mais fáceis, mas, aparentemente, permitidas, pois causam likes e comoção seletiva. Vejo, mesmo pelo pouco que vejo, adolescentes cada vez mais presos em si mesmo, de cara no telefone com seus amigos virtuais e suas alegrias medidas em bits e não mais no suor do pé no chão…eles não fazem a menor ideia do que é arrancar o chaboque da cabeça do dedo! Inaptos ou ineptos ao circo social adolescente dos anos 90? Tempos difíceis esses que vivemos...Mas eu tento não me calar ainda mais diante dessa modernidade, tento, mas é difícil convencer as pessoas que nós humanos, reais e ali, na sua frente, ainda somos tão interessantes do que uma tela. Costumo cobrar a todos que sentam na calçada que devemos conversar e não ficar olhando status ou curtindo. Eu sei que é difícil, pois a humanidade está cada vez mais conectada e cada vez menos compreensiva com seu semelhantes. Tudo é motivo para lixamentos públicos, ninguém mais pode errar, não existem mais os “4 olhos”, “os negros da lata de óleo pajeú”, as freiras não podem mais colocar as crianças de joelhos em cima dos caroços de feijão ou de milho. A humilhação pública agora é digital, milhões podem ver, mas ninguém pode mais sentir. Eu já fui mestre splinter, palito de dente, mas já chamei de viado, bixa, baitola, travesti e afins! Mas esse era outro mundo, um mundo real, de realidades e dificuldades. Hoje é diferente, pois nos tornamos zumbis da selfie, da hashtag, da trend, das dancinhas e coreografias “imorais”. Fomos reduzidos a bits, numa dicotomia 0 e 1, 0 e 1, nada mais que isso. Será esse o fim dos tempos? No meu tempo o mundo acabaria no bug do milênio, mas não rolou...Eu acho que não faço a menor ideia do que está para acontecer, mas o que está acontecendo é muito nítido: o homem cansou de viver e agora suja os pés no beach tenis! É o máximo que podemos aceitar. “viado” tornou-se sinônimo de algo para apenas chamar atenção. “teu cu”, antes popular, não pode ser dito em “praça pública virtual”, “nego cafuçu” é crime… mas não é crime ser hipócrita. Se fosse, estaríamos todos presos. Evidentemente que tudo isso era dito pela percepção visual, mas jamais por olhos, que hoje, tão aclimatados estão pelo politicamente correto. A medida que os dias passam, menos dia temos, mas ninguém percebe. Somos zumbis consumidores de likes e visualizações. Curtindo a trend do momento e entrando em quadra para jogar o beach. A canela não ficará mais dolorida pelo racha violento e viril; a lembrança estará contida na nuvem e não mais em nossas mentes. Os bons momentos, inesquecíveis, ficarão guardados na selfie e aquela boa história será contada em podcasts e não mais nas calçadas. O mundo acabou e nós não nos demos conta. A bomba caiu, o cogumelo subiu e nós viramos baratas em redes sociais. Te pego lá fora? Bullying. Pregar chiclete nos cabelos das meninas ou nas carteiras da sala de aula…deverá ser crime logo em breve, mas era engraçado pra caralho. Enfim, no mundo conectado, onde as pessoas se encontram em grupos do zap, a presença física se tornou quase um devaneio saudosista. Que pena, pois mal sabem eles que era isso que nos unia na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, e no dim-dim pós racha…
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Qual o futuro de Quixadá: Realidade ou distopia?
As últimas eleições evidenciaram um novo amanhecer a nível político da cidade: estávamos, por anos,
acostumados ao incômodo petista e agora vimos ele ser massacrado de forma
contundente. O quixadaense deu uma maioria de votos ao grupo do Dr. Ricardo Silveira,
e agora, com o PT esmagadoramente derrotado e um prefeito que não será
candidato a nada, teremos fôlego para uma cidade que pulse rumo as mudanças
necessárias.
E como falar assertivamente
sobre o futuro? Olhando o passado e tentando não repetir os erros de outrora.
Porém, pode ser difícil, mas a meu ver é bem fácil saber o que acontecerá com a
cidade, se os atores políticos forem os mesmo em suas intenções, pois a própria
cidade nos diz isto: não acontecerá nada.
E por que nada? Porque é o que
a história tem se colocado, onde tais atores políticos pensam apenas em trocar
de lugar, em eleições, em se colocarem nos melhores lugares perto da fogueira
do poder, mas nunca, em momento algum, pensam em fazer a cidade,
verdadeiramente, prosperar.
Mas digamos que você não
concorde. Digamos que vivemos numa cidade que, apesar dos problemas, está indo
de vento e popa, rumo ao desenvolvimento sustentável, com avanços
significativos em todas as áreas de atuação pública, com vários e vários canteiros
de obra, com drenagem, esgoto, asfaltamento, educação de primeira qualidade,
transporte público funcionando como um relógio, segurança e por aí vai! Ufa, cá
para nós, algo do que eu disse é de acordo com a realidade que vemos nas ruas e
no dia a dia do município?
Por anos Quixadá viveu dos
mitos políticos: Páscoa, Baquit, Silveira, Mesquita e Marques. E hoje, mesmo
tendo um Silveira, em companhia de Baquit’s, dos Mesquitas e do jovem Páscoa,
outros novos nomes aparecem. Mas quem são? De onde vem? Para onde vão? Como vivem?
Esta é uma pergunta fácil, também, assim como prever o futuro do município:
ninguém, pelo menos à primeira vista, tem um projeto de cidade e para cidade. Até
hoje, neste minuto, o único plano era derrotar o PT e olha que isso é para lá
de polêmico, pois há uma, digamos, verdadeira corrida de quem chega para uma
foto com o governador, petista...
Baquit está lá, Silveira, mais
ou menos? Mas lembremos que: a maioria esmagadora dos mais de 31 mil votos que
Ricardo Silveira conquistou são de pessoas que não votam no PT. Como isso se
sustenta? Pois é, viu como é fácil prever o que vai acontecer: nada.
A administração pública se
concentra, ou pelo menos deveria, em solucionar, prever, fazer funcionar e
servir a população, a seus interesses e fomentar aquilo que o particular não
consegue. Deve ela coibir benesses apenas aqueles que estão se servindo do poder
emanado do povo. Mas não é isso que vemos e, mais uma vez eu pergunto: Qual o
projeto para a cidade? Vamos ficar nessa de culpar o PT e ser (da melhor forma
possível eu coloco esta palavra) a amante do governador petista?
É bíblico: “Conheço as
suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse
frio ou quente! Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a
ponto de vomitá-lo da minha boca.” Apocalipse 3:15-16.
E para mim, isto diz tudo: não
se pode servir a dois senhores. Ou se é quente ou se é frio, mas o meio termo,
neste caso, não serve. Ou estamos ao lado dos reais valores pelos quais dizemos
lutar, família, religiosidade, amor ao próximo, ou não teremos obra alguma.
É tudo uma questão de
perspectiva: ou Quixadá tem um projeto a apresentar, ou estará fadada a ser
aquela que come as sobras. Simples assim.
Ah, mas ganhamos prêmios! Ah,
mas estamos com escolas nota 10! Ah, mas...mas...mas e quando chove? Pois é, os
velhos e os mesmos problemas de sempre. E quando alguém precisa de um hospital com
atendimento de alta complexidade? Pois é, lá vamos nós nos deslocar ou para o
regional ou para Fortaleza.
É isso que eu falo, é isso que
eu vejo e é isso, que graças a Deus, eu pouco passo, mas eu escuto as pessoas
falando dos velhos problemas de sempre. Mas também escuto que o fulano ajeita
isso, deixa eu falar com o cicrano que ele resolve...isso não é administração
pública, é fisiologismo, é curral eleitoral...e não é disso que dizemos que o
PT pratica: manter o pobre na coxia, dependente, impotente e ignorante?
Então se é isso que dizemos
combater, não podemos fazer igual e muito menos nos acompanhar desse tipo de
político. E aqui me vem uma lembrança, daquele radialista que tanto falava da
política do pão e circo. Somos isso? Digo somos, pois me relaciono com os que
são indescritivelmente contra o PT e o petismo. Não tenho acordo com esse tipo
de gente, pois, como disse Churchill certa vez: “Entre a desonra e a
guerra, escolheste a desonra, e terás a guerra.” E podem ter certeza,
que eu preferi o silencio da minha própria guerra, a me associar com qualquer
coisa que envolva vermelho e uma estrela decadente.
E quem sou eu para dar
conselhos..., mas se pudesse, diria ao atual prefeito: não faça política, faça
o político. Como assim? Seja político, articule, proponha, imponha e,
principalmente, se cerque de pessoas que querem realmente o bem de Quixadá e
não apenas de uma meia dúzia que quer continuar eternamente mamando e sugando e
matando nossa cidade.
Veja com quem contar na
Câmara, imponha uma agenda. Não tem? Prepare, pesquise, procure as melhores
práticas administrativas, saiba ver para onde o mundo real aponta. Paremos de
ver gente apadrinhada, sem formação, sem história, sem mérito, sem conhecimento
de causa e, principalmente, sem ética, moral ou bons costumes; gente que só
quer mamar e mamar e mamar.
Por fim, mas não menos
importante, por algum tempo convivi com o prefeito e sei quem ele é. E com
todos os defeitos que eu tenho, muito mais do que qualquer outro quixadaense,
mesmo assim, eu quero o bem da cidade e sei que o prefeito também.
Houve um dia, senhor prefeito,
que está ao seu lado era radioativo...eu estava lá. Houve um dia, senhor
prefeito, que estar ao seu lado era sinônimo de se dar bem...e eu não estava lá.
Veja quem está com você, mas veja quem quer ajudar. Esqueça quem são e foque no
que querem para nossa cidade.
Mesmo com o pouco que temos, a
nível municipal, é possível fazer muita coisa, mas com toda certeza, isto só
será verdade se você estiver cercado de pessoas boas, jovens e não apenas de
velhas raposas felpudas, ricas ou pobres de espírito.
Que minhas palavras sirvam
para alertar, pois a vida é muito dura com os que tem más intenções e sei que
não é o seu caso.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
2025: "sem as mãos". Só homens entenderão...
Einstein disse, certa vez, que
a definição de insanidade, ou loucura, é fazer a mesma coisa sempre e esperar
resultados diferentes. com toda a certeza ele estava certo! E todo começo de
ano é assim: velhos problemas, novas soluções, mas sempre o mesmo resultado.
Talvez porque sejamos imediatistas ou inocentes, ou porque não queiramos mudar.
Queiramos?! Talvez eu esteja indo aonde nenhum homem jamais foi: sincericídio.
Mas voltemos ao tema
principal: eu e vocês. Se existisse em mim a crença sobre dons, estaria eu,
agora, dizendo que tenho o dom de escrever. Bem ou mal, mas escrevo. Já escrevi
mais já li mais, já fui mais ativo, já fui mais homem e menos menino, já vi a
vida como minha e não como a dos outros.
Nós, homens de hoje, padecemos
da criancice ou do deixar para lá. Não! Eu já fui inocente até demais, bobo,
bocó e hoje, talvez, eu seja apenas mais um imbecil. Palavras duras meu caro
amigo. Com certeza! O limite do já foi ultrapassado há tempos e o que queremos?
Mais do mesmo ou mudança? Lembremos Einstein...
Acredite que as pessoas estão
constantemente testando nossas fraquezas e nos colocando em situações de
desconforto. Eu, agora mesmo, estou digitando de olhos fechados, ouvindo Bach. Viu?
Não consegui digitar Bach sem olhar para o teclado! Eureca?! Não, apenas
costume.
Somos, hoje, acostumados a ter
nossa masculinidade tolhida por uma sociedade boba, que eu, particularmente,
não faço a menor das questões de pertencer. Diria eu ontem, caso tivesse
ganhado na mega da virada: fodam-se quase todos! Excetuaria uns poucos, mas
muito poucos mesmos; talvez os inocentes, velhos e crianças que não sabem o que
pensam ou o que fazem.
O mundo adoeceu e eu, por
querer andar com ele, girando, girando e girando, acabei tonto, tolo e bambo em
minhas próprias forças. Onde estão as palavras doces, carregadas de veneno
ácido? Onde foram parar as pancadas secas ou o tô nem aí para você...esse era eu,
ou fui eu, um jovem tolo, mas que não parava para ouvir ninguém.
Posso dizer que sempre fiz o
que quis. Fora eu tolo? Talvez por não ter ido até o final. Assim como Adão
ouviu Eva, impregnando-se ele pelas palavras de uma mulher, a primeira mulher!
fiz eu o mesmo caminho. Diz-se que o homem deve sair da casa de seu pai e sua
mãe...pronto, eis o problema. Como diria Einstein...
Mesmo assim, nascido e criado,
deitado eternamente em berço esplendido, ao som do mar e a luz do céu profundo!
Mas claro, não há mal que dure para sempre e prepare-se para meio mundo de
lemas batidos e não debatidos. O homem é forte quando acredita nas próprias
palavras e apenas nelas. Tem em deus seu conforto nos momentos difíceis e não
dá ouvidos a ninguém que não seja o criador ou a sua própria necessidade.
Tivesse Adão me visto nos
tempos áureos, veria que mulheres são apenas mulheres e homens são apenas
meninos, brinquedos, nas mãos delas quando paramos para escutar. Isso sim é um
fodam-se! E olha que é sem mega da virada...tragam a cruz! Talvez nem precise,
já a carrego desde o dia que Adão parou para ouvir...se fudeu e nos fudeu. Mas,
claro, não somos obrigados a continuar com os mesmos erros, pois não obteremos
resultados diferentes e não obtendo resultados diferentes, não poderemos vencer
a ilusão.
Sim, a vida é uma grande ilusão.
E você ainda para para (não estou gago, apenas o verbo parar que perdeu seu
acento diferencial) ...viu? Tive que ir no google saber se eu estava certo,
mesmo tendo certeza que você, um quase analfabeto funcional, jamais saberia se o
verbo parar perdeu mesmo o seu acento diferencial. Voltemos!
A vida, ou as pessoas que
querem nos enganar, inventaram necessidades inúteis, redes sociais fúteis e
fuderam com a nossa realidade imaginada. Todas elas pensam que todos vivem bem
e felizes. Alou, Eva, está na escuta? Ninguém é feliz num mundo onde temos que
agradar. Ninguém é feliz num mundo comandado por imbecis. Ninguém é feliz num
mundo de ilusões e mentiras.
Vou me abster de citar a
música do momento, para evitar replicar a imbecilidade do homem, no sentido de
dar importância a determinada parte do corpo feminino. Se você não faz a menor
ideia do que estou falando, certamente estás a comer capim, seu burro! É uma importância
exacerbada, sobre algo fugaz. Que seria mesmo fugaz? Procure e encontrarás,
esqueça e jamais lembrarás. Viagens a parte, o mundo é uma zona de importâncias
sem sentido, com pessoas sem sentido ou porquês. Acreditar em si é a única
solução.
Saia e quebre a cara. Isso certamente
o deixará mais forte. Deseje o que sua boca anseia, mas jamais deixe que seu
coração seja comandado, ou que suas necessidades sejam ditadas. Como eu escutei
dia desses: seja homem! 2025 é e será um ano de rever e refazer muitos conceitos.
Um ano de reconstrução. Um ano que farei 45 sem a perspectiva de fazer mais 45,
não ou pelo menos do jeito que as coisas estão. E você, está na mesma pegada? Apegado
a quem te oferece prazer e raiva? Desapegue e se apegue em viver por você,
independente do que e de quem são os outros.
Claro que concordo com a frase
de que “Homem nenhum é uma ilha...”, mas convenhamos, no final do dia, apenas o
céu é certeza e apenas deus estará contigo. Seus problemas são diferentes dos
meus, mas talvez tenham, se você acredita, a mesma raiz, o mesmo radical e a
mesma fonte:...
Descubra-se, desnude-se, faça
por você e não pelos outros. Fique mais calado, mais focado e talvez, apenas
talvez, nossos pecados sejam perdoados. O homem foi fraco no paraíso, mas não
deve ser fraco no inferno que é esse mundo. Fraqueza, assim como sangue nas águas
do oceano, são sentidos a quilômetros de distância pelos predadores.
E sem mega da virada: “você, para
mim, é problema seu”. Repita isso todos os dias em 2025 e veja a mágica de uma
vida melhor acontecer. Como diria Einstein: “O homem erudito é um descobridor
de fatos que já existem - mas o homem sábio é um criador de valores que não
existem e que ele faz existir”.
Seja você mesmo, independente
dos outros.