Cheia de cadeados nela.
As pessoas lá com belas
Vãs Palavras como antes.
Lembram, choram e divagam.
Ouvem gemidos longos e gritos
Fazem promessas e ritos
Querem ser felizes e se calam.
Nessa náusea por estar suspenso
Numa realidade sem igual
Achamos ser aquilo, como tal
E talvez não seja nada demais.
Mesmo isto não sendo,
e quem chora eu entendo
Implora, se perde, mas se ergue
A tempo, a todo tempo,
jamais desiste. Insiste!
Persegue a felicidade
Nessa ou em outra ponte
Que é a fonte para a calamidade.
Não é o cadeado que te prende
Nem a fuga que nos cala,
Pois acredite, quem mais entende,
De sofrer, é quem vos fala.
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