Cheia de cadeados e sonhos.
As pessoas, tem rostos tristonhos,
Ouvem vãs palavras distantes.
Lembram, choram e divagam.
Ouvem gemidos, gritos longos...
Fazem promessas, de assombro!
Querem ser felizes e se calam.
Nessa náusea por estar suspenso
Numa realidade sem igual
Achamos ser aquilo, como tal
um navegar de descenso.
E talvez não seja nada demais.
E mesmo isto não sendo,
e quem chora, eu entendo,
que ri e pede passagem.
Na outra margem, há risos.
A alegria, lá, impera.
Há esplendor, prospera
O calor sol sol do novo amor.
O tempo, a todo tempo,
Jamais desiste. Insiste!
Persegue a felicidade
Nessa ou em outra ponte
Que é a fonte para a calamidade.
Não é o cadeado que te prende
Nem a fuga que nos cala,
Pois acredite, quem mais entende,
De sofrer, é quem vos fala.
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