Vendo meu veneno.
Não sou cobra, mas cobro.
Não sou rico, mas há risco:
No chão e no ar.
Do que sou feito?
Defeito.
Do que tenho medo?
Segredo.
Em que acredito?
Omito.
E quem sabe?
Ninguém.
Se tem, invade.
Se vem, metade!
Não sou completo!
Porém, repleto
De medos e aparências
Entre outras tantas evidências...
Para findar o papo:
Cansei, de fato,
De ficar escrevendo
E vc prevendo
O que vou rimar.
Não há! Admita,
Pepita nesses dizeres.
Só há lama
Que se derrama sobre mim.
E assim, o fim,
Como velho começo,
Vou de frente pro avesso
Ao risco e aos fatos.
Pois, entre tantos retratos,
De mim, não será assim
O novo velho e presente começo
Agradeço a impaciência
Porém, a inconsistência
Que me é peculiar...
É de família? Talvez.
Nós três: eu, tu e ela
Foi uma prequela do que virá.
Fim, por enquanto.
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