domingo, 8 de julho de 2012

Diferentes olhos.



Não são teus, eu sei, nem de quem te inventou.
São da vida e dessa eu tenho pena.
Nem os olhos mais lindos viram quem te levou,
E ainda sim espera por outros problemas.

Não são meus, nem sei, os poemas sem graça.
São da vida, errante, tosca e plena.
Nem a boca mais sabia diria tanta desgraça
E ainda sim, não passaria por tantos dilemas.

Não são nossos, sabemos, nem das nossas alegrias.
São da vida as lágrimas e as despedidas.
Nem os olhos mais cansados deixariam de ver

E ainda sim, e por todo sim, amariam você.
Não são eles, sabem que sim, tão preteridas.
São da vida, dos anceios e dos dias.

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