Hoje o sol sem rumo, às sombras perdidas,
quis me ver melhor ao ficar por perto.
tentou nublar, tentou ser discreto;
continuei a sentí-lo, porém ignorei.
por onde andarei, e assim descansar,
se por trás de tudo um nevoeiro há?
mas por quê, se o sol me toca a mão,
e o descanso do meu choro é desanimar?
meu reflexo é fraco, a visão opaca.
o limiar distante em tantas almas fracas...
quer viver comigo e em mim ser deus!
Para sol, condeno-te a viver sozinho!
não queres companheiros, nem vizinhos.
quer escravos, mas quem o liberta sou eu.
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