Quando pequena, ainda vento,
Era um botão de uma minha rosa.
Em tão lindo dia, então formosa,
Rompeste a flor do nascimento.
Em clara noite, vendo teus passos,
Ainda os primeiros da jornada,
Dá-me a lágrima, linda fada,
O condão do amor feito de aço!
Feita de mim! Feita por nós, amor...
Meu bem-querer de tanto verso;
Tanto que o tempo perverso
Tenta, sem sucesso, causar-lhe dor.
Quando pequena, o bebezinho.
Depois menina e não mais criança.
Adolescente e sem “esperança”,
Quando adulta sabe o que quer.
Brota no rosto a vontade, ainda,
De ser a mais linda flor de mulher!
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