segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ensinar-me-á.

Terra árida se faz com desespero.
Sem fim é lúdico o explicar decente.
Cobre-me os pés de lama e nevoeiro
No faz-de-conta a sombra do vivente.

Água pura em pedra de rocha batida
Paupérrima sobra de amor divino.
Deus, santo que falha e castiga,
Olha quem perdeu... Dorme sem destino!

Não dá castigo, ele já sofre tantos.
Suor é vago, e dor beneficência.
Olha pelos que não foram santos
E todos os que estão em decadência.

Caídos descompassadamente,
Perdoa-lhes os passos, dá-lhes induto.
Árvore ruim, fruto e semente...
Nessa ordem, fator não altera produto.

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