quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ontem perdi algo...

Trazia em mim; deixava comigo.
Era parte de tudo que tinha!
Era parte de uma parte especial...
Era um dia; eram todos os dias.
Era uma vida; era uma única vida.
Mas como deixei passar?
Muitas dos dias não podemos vencer.
Como deixei perder?
Muitas das lágrimas são sem querer.
Deixei me iludir tão fácil, por quê?
O coração não pensa, age.
Bate sem deixar escolha! Age!
Reage e não se deixa enganar.
Ele não pensa, lembra?
Ele não sente, lembra?
Ele se entrega, sente?
Ele morre pelas noites...
E sem querer saber se vai viver.
Não tem instintos de sobrevivência,
Nem sabe que dia é agora,
Ou nem liga se alguém esquece...
Mas bate. Bate sem saber por quê.
Sente quando perde algo.
Para quando quer entender os dias.
Cai quando quer viver melhor.
Chora quando passa a vida chorando.
E esquece quando era pra lembrar:
Nada vale um dia sem ele;
Nada ilude o coração cheio de amor,
E ninguém o perde por um dia de vida.
Nada substitui algo perdido,
Mesmo que seja algo insubstituível.

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