domingo, 20 de setembro de 2009

Por não me querer.

Porém, pensando na noite passada:
Nada mais quero que sofrer o agora
Lembrando o cheiro da tua boca adorada...
Faz-me pensar em nada!
Faz-me sentir em glória!

E em quanto tempo ainda vou ver,
Novamente, teu riso que me mata?
Achar em outro lindo ser
Uma que como a tua ter
Dor desta força celibata!

Não quero boca outra vivente!
Apenas sentir quero o que me deste.
Fiz promessa para tê-la inocente
E jamais tocar sequer na tua veste!

Terei. Sim, terei para sempre ou nada!
Pois que me mata a vaga lembrança
Da tua boca aveludada.

E sem sentir ódio ou vingança,
Só vivo a nutrir essa doída esperança

E ter a vida mais amenizada.

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