domingo, 20 de setembro de 2009

À MORTE HÁ VIDA.

Onde encontras tanta mágoa,
Se mal sais do cativeiro?
Como pode voar tua alma,
Se a esconde o dia inteiro?

Pode haver, quem sabe, nada
Entre os muros da tua sina?
Mas se assim, tão malfadada,
Seria a vida quem te ensina?

Quero saber os teus segredos,
Pois, acho que sejas louca.
Mas a viver sem matares

Sem ir diversos lugares,
Podes como seres assim?
Tenhas dó de mim...

Deixa que eu te venere.
E assim que puderes,
Ensina-me a viver.

Diga-me como matar,
O que não mata você...

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