Quem dele usufruiu, mesmo que pouco,
Não estará distante quanto antes.
Nessas andanças, seus viajantes,
Padecerão cansados no coração louco.
E aqui, desfaço-me sem honra ou paz,
Naquilo que sou rico e querelante:
Sofrimento, mesmo que distante,
Nesse sentimento que não se desfaz.
Não será feito na água ou no vinagre,
Não haverá perfeita essência ou sabor,
Mas sofrido em cada lágrima contida:
A pausa, o suspiro, a voz endurecida
Pela causa maior que é sem dor,
Pois quem sem ele vive é milagre!
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