domingo, 7 de dezembro de 2014

Um caso a se pensar...


E em rápidas olhadas na última sessão da câmara, sexta, que não era 13, pode-se notar um verdadeiro turbilhão de mensagens subliminares e outras tantas mais diretas. Na parte “mensagens subliminares”, entendam “piadas”, pois subliminar requer um pouco de inteligência.  Mas algo me chamou bastante atenção, que foi a participação da divina evocação do imponderável: "bondade" dos nossos políticos.
Quixadá se situa no Brasil, mais precisamente no Ceará. Acredite, após tanto “mim”, essa explicação é devida. A política daqui é igual à política de qualquer local do país: conchavos, acordos e trocas. Quando surge alguém querendo fazer algo pelo povo... "Compra, pra não dar trabalho mais tarde".
Eu mesmo não me preocupo muito com a sociedade. Nunca doei sangue, nunca participei de manifestações, nem recolhei bichos pelas ruas, ou garrafas PET e muito menos fui ler livros em escolas, creches ou asilos. Ou seja, eu sou um cidadão praticamente imprestável.
Dentro disso, vejo intermináveis discussões sobre quem é culpado e quem não é inocente. "No Brasil é assim!", "Em Quixadá não é diferente". "Mas aqui perto é assado!"... A Suíça não é tão longe, também...
Então, a culpa é do eleitor ou do eleito? A culpa é demográfica ou social? A culpa é dos incapazes ou dos incapacitantes? A culpa não é de quem esteve ou de quem está, isso eu sei.
Talvez a culpa seja minha, por acreditar que os políticos vão mudar. Eles, assim como nós, mudamos quando o interesse, em mudar, é um benefício irresistível. Ou não é?
A política é a unanimidade do interesse. O povo, esse, aquele ou qualquer outro, paga pela própria ignorância, quando deixa ser levado pela voz do interesse próprio.



“Como nenhum político acredita no que diz, 
fica sempre surpreso ao ver que os outros 
acreditam nele”.


Charles de Gaulle

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