sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Solitária Semente.

Com tantas tardes vistas da matriz
Na sombra, prostrado, ainda acordo.
O semblante menino... ninguém diz,
Que daquele rosto me recordo!

Nem de lembrar alguma história
Contada por aquele velho pergaminho
Muito mais humano que de glórias
Quis ser pobre, e assim sozinho.

A poupar-se dos desencantos vividos,
E dos malefícios jamais solicitados,
É de se estranhar terem esquecido
Das longas tarde do seu reinado.

Quisera ele ser desistente,
Que pelos anos tenham passado.
E como um velho de guerra indigente
Seja por dias um dia lembrado.

Nenhum comentário: