quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Poucos minutos.

não é possivel que eu me mate
a cada dia diferente;
nem tão pouco que me perca
todos os dias pra sempre.

e nessa loucura que já venho
buscando as buscas resolver,
traio-me mais que amo a vida
e que tudo nela eu possa ter.

assim, sem parrir tantos poemas
falsos, velhos, lindos ou verdadeiros,
preocupo-me apenas em preenchê-los
com lembranças e dilemas.

mas aqui, com quem ler possa,
não há afago mais profundo
que dizer ao poeta: "Nossa,
quanto amor tens desse mundo!"

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