Esquerda, direita e volver!
Dizem coisas sobre o homem ( que eles mesmo duvida!), principalmente que ele é produto do meio. Assim, o meio deveria nos representar em forma e matéria. Mas nem tudo são flores. Jargões, jargões e mais jargões.
Pessoas são por definição, definidas. Inserem-se em metódicos nichos de brancura e espuma mental. "Que me queres dizer, caro guru?" Nada. Fazê-lo refletir já seria bastante.
Como disse "ontem", lembra?, o poder está querendo fazer sua cabeça; ele está indo pelos caminhos da divisão. Dividir e conquistar, funcionam que é uma beleza. Hoje, mais que nunca, somos pretos, brancos, pardos, índios (coitados!), gays e uma outra infinidade de definições, por eles criadas, e por nós aceitas.
Nossos folhetins diários, sejam eles novelas ou jornais televisivos, expõem uma sociedade marcada pelo "tanto faz", desde que "tanto fez...". Vivenciamos a milênios os fins dos tempos, o balbuciar dos filósofos, a alcova do pensamento divisivo, o pronunciamento do inexorável destino.
Não meu jovem, não sou eu que lhe vai dizer por onde ir, mas certamente eles querem lhe por algemas, cordas e paredes.
O homem é livre. O homem é em si a única vivência possível. Programar-se ou deixar-se levar, é, no mínimo, burrice. Querem nos dividir; querem nos conquistar. Enfiar bandeiras nas nossas mentes! Vermelhas, azuis ou camufladas.
Querem impor a dominação pela massificação do inútil. E o que mais inútil que um filósofo pensador de direita, esquerda, volver? Nada mais fútil que seguir uma linha, uma tese ou alguém.
Temos leis, naturais ou humanas. Umas convivemos, as outras são de convivio. E isso deve bastar.
Ser o que se quer ser é ideal. Nascemos no barco, no mar, do ventre e no choro, mas não nascemos com bandeira alguma. Somos livres para pensar e refletir.
Devemos incitar a mudança em nosso meio, para que ele seja menos persuasivo em nossas cabeças. Mas tudo isso sem incitar o meio alheio.
A liberdade está sendo imposta pelos mesmo impostores que amanhã não mudarão a história. São imbecis do pensamento; do seu pensamento!
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
"Defcon"
Ouço histórias, verdadeiras e inadmissíveis, de tortura. Já li sobre. Imagino a falta de segurança jurídica, mas sempre ouvi meu vô dizer que "à época da ditadura não tinha essa esculhambação de hoje".
Além do roubo público institucional, que certamente não é de hoje e certamente nunca antes na história desse país foi tão bilionário!, vivemos uma época nebulosa, de pensamentos e atitudes, em nosso país tropical.
Ao largo disso tudo, mas não menos importantes, vendo imagens do pós-jogo entre Fortaleza e Ceará, é nítida a massa de ignorantes que o Brasil está produzindo. A praça de esportes, vira praça de guerra. E imagino algo, porque é proibido beber e dirigir? Nada a ver? Vejamos.
Ao beber, ficamos "ilimitados" de sentidos. Ficamos mais ricos, mais pobres, mais valentes e mais desinibidos. A atenção decai. Os sons ficam distantes, e cada vez maiores! O calor do jogo, do gol, da velocidade, da irresponsabilidade! Tudo se torna vago, principalmente os valores pessoais e coletivos.
O mesmo que bebe e mata, dirigindo, é aquele que torce, bebe, fuma, cheira e briga. São irresponsáveis! Vivemos no país onde o proibido é veladamente permitido.
Além da educação, falta fiscalização contra quem "dá um jeitinho", pois é proibida a venda de bebida alcoólica em praças esportivas.
Junta-se a isso, a inibição a que a polícia é impetrada, pois a mesma não pode açoitar os coitadinhos... Ah, se eu fosse o comandante... Poucos teriam coragem até mesmo de gritar, após uma boa surra de tonfa e balas de borracha.
A quadrilha de vagabundos que depredaram o Castelão, proporcionando cenas lamentáveis, por mim ainda estariam até agora no estádio, levando uma surra. Ia ser o treinamento de tiro ao alvo do curso de formação da PM.
Já imaginou a matéria do jornal: "Os tempos da repressão voltaram: PM atenta contra os direitos humanos e tortura torcedores". Contra esse tipo de torcedor, que não é gente, sou a favor da polícia que chega chegando, espalhando chutes e ponta-pés, porque algo que merece uma pisa é vagabundo.
Quem vai ao estádio pra torcer, não pode ser confundido e nem incomodado por quem vai pra fazer baderna. Infelizmente vivemos tempos difíceis, onde, talvez, nem a mais cruel ditadura conseguiria aplacar o jeito que alguns querem viver.
Não existe mais o respeito pelas autoridades. Quem manda agora são os "manos". O cidadão não tem o direito de torcer pelo seu time, mas tem todo o direito a levar uma cadeirada ou uma paulada, de seres imbecis que acham que são humanos...
"Somos tão jovens
Tão jovens, tão jovens".
http://tvdiario.verdesmares.com.br/noticias/policia/mesmo-com-pms-torcedores-ingerem-bebida-alcoolica-e-usam-drogas-em-estadios-1.1276180
terça-feira, 28 de abril de 2015
Um minuto de violência
Esse é normalmente o tempo que dura um ato violento em nosso município. Um assalto, um homicídio ou até mesmo um desentendimento em uma festa qualquer. Após isso, escuta-se e propaga-se o "quem foi, onde, manda as fotos, escapou, pegaram, vai morrer também".
Nada além da normalidade.
Daí vamos pelas matérias sobre violência, noticiando a extrema realidade dos, quase sempre, "não mais viventes".
A violência, praticada, tornada subjetivamente, ou ato violento, decorre de descontrole volitivo ou controle vingativo. A pessoa que violenta, expõe e dispõe sobre outrem, vingança ou revanchismo. A morte, mata a vítima, claro!, mas mata muito mais que uma pessoa ou cidadã, mata "os dias melhores virão".
Cada morte praticada, independente de quem venha a falecer, coloca em suas extremidades, relatos de vidas; impõe o choro e a mágoa, criando nada além do que um mal.
Como combater a violência?
Em sociedades educadas, culturalmente civilizadas, algo que não é o caso brasileiro, matar é incomum.
No Brasil, essa normalidade chega a 60 mil vítimas, diretas, por ano. Digo diretas, pois a morte violentamente causada, ultrapassa o simples ato de apertar o gatilho ou esfaquear. Tal ato, arrasta famílias, já desconstruídas pela banalidade da vida, para a masmorra do conformismo, pois "é assim mesmo".
O poder público, omisso, trata a diminuição de taxas ou o aumento de outras, como se as pessoas fossem meros bonecos de pano, substituíveis se suas cabeças são cortadas ou se suas mãos se atam pela mordaça do conformismo.
Falta educação! Falta educação! No caso, "a falta dos fatores, altera o produto". Fatores de risco, tais como drogas, bebida ou desemprego...
continua...
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