sábado, 7 de maio de 2011

Precisa de mim pra existir.


não canso em falar do amor,
pois o amor me sou!
e desse luto certo
tento cair por perto
e aprender com a dor.

dor que é fictícia,
pois a dor me sou!
e dessa alegria incompleta,
nasço e morro poeta
do sorriso e do horror.

quem derá ouvir a luz!
pois ela me soou!
e dessa impossibilidade certa
não falo como profeta,
mas como dono desse amor.

quem pensa em viver dele,
pois ele em mim sou,
e desse engano a saber,
que este coitado e rapaz,
é feliz, pobre e incapaz.

que das penas que se impõe
pois elas me sou!
nada mais é tão perfeito
que viver sem rumo e jeito
às duras amarras do amor.

infeliz como tantos sãos,
pois deles me sou...
e desse sentir latente
é como diz essa gente:
nada é mais carente que o amor.

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