segunda-feira, 16 de junho de 2014

O que vem a ser...

...felicidade?
Tão aclamada, cantada e aplaudida!
Tão amada, declamada e sentida!
Robusta, sonhadora ou regozijada
é o que temos, se a não temos,
dizemos sermos nada!

A felicidade não é poesia barata. Não se compra com flores, nem se presenteia com ouro. Ursos, chocolates, enfeites, adereços, viagens e lembranças... Há esperanças para encontrarmos a eterna felicidade?
Dizem que ela está naquele amor... Mas se ele lhe causa dor... Finado!
E assim, estar simplesmente ai do lado, faz-nos esquecer de tudo ruim!
"Ah, amor... tantas duvidas nessa nossa vida, não há certeza mais querida, do que tê-la, amor..."
Nesse disparate de sensações, como um tijolo sendo colocado, "sentamos" na beleza e na nossa mesquinhez, os sentimentos e nossas necessidades.
"Não há dinheiro que pague, nem tempo que apague..."
Mas a vida, revolucionária, mata a felicidade com assombrosa rapidez!
Desfaçatez?! Para quê? E assim, mais um amor passa e leva consigo a felicidade.
Mas em teoria, pois a prática é complicada, dividimos nossa "expectativa" com a pessoa amada. E a felicidade? Tenha calma...
Felicidade eterna só existe dentro de nós. Quando nos sentimos felizes, estamos praticando-a e disseminando-a. Mesmo que choremos com os que partem, ou que nos deixem, quando somos felizes com o que somos, nada nem ninguém pode tocar a felicidade.
Felicidade é o que somos.
Se somos felizes em fazer o bem... Se somos felizes em amar... Se somos felizes com o que temos... Se somos felizes, assim seremos!
"Felicidade vem de dentro..." Quem nunca escutou falar? Felicidade em ajudar ou destruir... Tudo é possível, pois a felicidade é individual.
Eu, como escrevo sobre o que não sinto e sinto o que não posso escrever, admiro que é feliz por ser o que é. Tento ajudar a felicidade dos outros sendo o que sou.

Seja feliz.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Há dias em que o coração pararia...


E assim, incerto pela certeza,
incrédulo pelo oculto,
não cessa o insulto,
nem passa a malvadeza.

Essas pessoas que tanto
correm pelos "corredores",
são belos malfeitores
que estigam o pranto.

E eu, inerte no meu canto,
passeio entre as lamúrias
sem odes nem luxúrias,
apenas observando:

O passar do tempo,
vendo o tempo passar.
passeando por aqui,

nem ali,
nem aqui,
nem lá.