sexta-feira, 26 de setembro de 2008

DNA's


Disseram que eu era feio
e que não tinha vaidade.
talvez pela pouca idade
mas nisso não creio.

Depois veio o insulto,
o plágio e o devaneio;
criado por mim: o receio...
uma fuga da socedade.

Como se pra caminhar, pedisse!
Como se pra respirar, pagasse!
torno-me de forma lenta...

Olho-me calmamente,
e vejo que sou igual a todos
os que se chamam de gente.

domingo, 21 de setembro de 2008

O vai ou racha!



Meu deus, de fatos ligantes,

vivo apregoado a ti por meio desta:

prezado azul, como o que me resta.

sou cego em perceber os dotes;

colher as frestas

e dançar na terra.

mas como poderei vencer?

tu vês que sou desapercebido,

na multidão que nos consola!

corro; passeio; jogo bola;

me faço... de morto!

(um monstro nesse ex-quisito)

construo mentiras; faço paredes.

embalo-me com sonhos (pra rimar)

em redes e redes!

não lembro de ti,

como escondo de todos

sou peça e me peça

que te dou meu amor.

senhor, venho por meio desta

pedir por meus fatos

suprir meus descasos,

cair na cadeira,

sem rever os fatos,

e contar as esmolas que hoje recebi.

quem entende o que digo?

apenas o senhor.

o senhor entende?

assim espero,

pois ja que me quero

ir longe, à passadas.

subir as escadas e nada encontrar,

constrange os fiéis

sem que possam voltar.

terça-feira, 16 de setembro de 2008